Entenda como o diabetes age no organismo e confira maneiras de perceber o inimigo. O diabetes é uma doença que na maior parte do tempo não apresenta sintomas. Quando a glicose está descompensada e encontra-se acima de certo patamar, a pessoa pode sentir mal-estar, muita sede, urinar em excesso e ter um emagrecimento inexplicado. É preciso orientação e suporte dos pacientes para prevenir complicações agudas e reduzir riscos de mais prejuízos em longo prazo. Entenda como detectar este mal silencioso. Método ensina a controlar a Diabetes sem efeitos colaterais, confira! O que é Este Mal Silencioso A insulina é um hormônio que provoca uma alteração na membrana da célula, através da qual a glicose pode ser interiorizada e servir de fonte de energia para o corpo, como principal combustível utilizado no organismo, especialmente pelo cérebro. No diabetes, por algum motivo (ausência ou resistência à sua ação), a insulina não age adequadamente e, dessa forma, não permite a entrada da glicose provinda da alimentação dentro da célula. Como nosso organismo não foi programado para tal situação, esse aumento de glicose causa toxicidade em alguns órgãos. A resistência à insulina se dá por várias desordens no organismo, tais como obesidade abdominal e presença de gordura no fígado. Outra causa de diabetes é a falência pancreática, que pode ser provocada por exaustão do pâncreas após vários anos de diabetes tipo 2 (resistência à insulina) ou por ataque de auto anticorpos (como ocorre no diabetes tipo 1). Como Detectar a Diabetes e Evitar Complicações O exame mais comum é o de glicemia em jejum. Com resultado maior ou igual a 126mg/dL, se constatado duas vezes, confirma a presença da síndrome, que também pode ser verificada pelo teste oral de tolerância à glicose (com glicemia aos 120minutos maior ou igual a 200mg/dl) e pelo exame de hemoglobina glicada (maior ou igual a 6,5°/o por duas ou mais ocasiões). Órgãos Afetados pela Diabetes Além do pâncreas e do fígado, o diabetes pode comprometer outras partes do corpo como os olhos, rins, os nervos e as artérias, aumentando o risco de infarto do miocárdio e de acidente vascular cerebral. Níveis Glicêmicos Variáveis Quando os níveis de glicemia no sangue aumentam, acontece a hiperglicemia, que em longo prazo pode causar danos aos órgãos, pois a glicose em excesso produz radicais livres, favorecendo o envelhecimento prematuro e a morte de alguns tipos celulares. Quando existe a queda desses níveis, ocorre a hipoglicemia, que é mais preocupante. Seus sintomas são: palpitações, tremor, ansiedade, taquicardia, fome, sudorese, sensação de dormência em algumas partes do corpo, confusão mental, fadiga, convulsões e perda da consciência, podendo chegar ao coma. Além disso, a oscilação desses níveis de glicose também é grave e pode ser até pior para o organismo que uma taxa de glicemia leve a moderadamente aumentada. Sempre que há uma tendência à hipoglicemia, há um aumento do glucagon (hormônio hiperglicemiante). Há quem diga que o diabetes é provocado antes pelo excesso de glucagon, à falta de insulina. A adrenalina e o cortisol são hormônios relacionados ao estresse e provocam aumento da glicemia com o intuito de facilitar a fuga ou confronto em situações interpretadas pelo organismo. Propensão à Diabetes Os fatores de risco para a doença se manifestar são: sedentarismo; parentes de primeiro grau com diabetes; mulheres com recém-nascidos com peso maior que 4kg ou com diagnóstico de diabetes gestacional; hipertensos; quem tem triglicérides maior que 25Omg/dL; mulheres com ovários policísticos; hemoglobina glicada maior ou igual a 5,7% e intolerância à glicose ou glicemia de jejum alterada.
Outras condições clínicas associadas à resistência à insulina são obesidade grave, acantose nigricans e história de doença cardiovascular. Se você padece de Diabetes e gostaria de controlar a doença de forma natural e ainda ter uma alimentação deliciosa, precisa conhecer o E-book 200 Receitas para Diabéticos. Os comentários estão fechados.
|
|