Entenda as diferentes formas de manifestações da doença e as principais causas. O diabetes é um conjunto de doenças metabólicas que tem a mesma característica: Aumento dos níveis de glicose no sangue. Esse fator pode acontecer por diferentes motivos, que desencadeiam em diversos tipos. Um deles é por acometimento autoimune (mais frequente em crianças e adolescentes que desenvolvem anticorpos contra o próprio pâncreas), conhecido como tipo 1. Em outro caso, há uma resistência a insulina e o metabolismo do individuo necessita de uma quantidade muito maior desse hormônio, o famoso tipo 2, mais frequente em pessoas obesas e idosos. Existem também outras causas genéticas mais raras. Conheça os principais tipos de diabetes. Aprenda a controlar sua diabetes sem efeitos colaterais e naturalmente, com receitas para diabéticos! Diabetes Tipo 1 O pâncreas perde a capacidade de produzir insulina, gerando pouca ou nenhuma quantidade, devido a um defeito no sistema imunológico, fazendo com que anticorpos destruam as células produtoras desse hormônio. O diagnóstico é feito pelos sintomas crônicos, como emagrecimento e desidratação, e é mais frequente em crianças, adolescentes e jovens. Os portadores necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue com valores normais, e há risco de morte se as doses de insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes. A insulina injetável é a medicação para o tratamento do tipo 1. A falta do remédio pode causar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em perigo. Diabetes Tipo 2 A resistência das células aos efeitos da insulina ou a pouca produção desse hormônio para manter o nível de glicose normal caracteriza o tipo 2. O Corpo pode criar uma resistência à insulina ou seja ,ele não responde da forma como deveria à ação do hormônio e não o utiliza Corretamente. No outro processo, a insulina insuficiente não Consegue Carregar todo o açúcar para dentro das células, e ele acaba se acumulando no sangue. Esse tipo está relacionado a obesidade, pressão alta, colesterol alto e fatores genéticos. Normalmente aparece depois dos 45 anos de idade e é o tipo mais frequente: cerca de 90% dos diabéticos. Para tratar existem diversos tipos de medicações, como hipoglicemiantes orais ou injetáveis, que melhoram o aproveitamento da insulina, associados à dieta controlada e aos exercícios físicos. O descontrole da doença pode levar ao Coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal. Diabetes Insipidus É um distúrbio central que causa sintomas como sede e produção excessiva de urina. Ocorre devido à produção insuficiente do hormônio antidiurético chamado vasopressina, ou seja, é uma doença na qual os rins não são capazes de conservar água.
As causas são variadas e estão relacionadas ao mau funcionamento do hipotálamo e também pode ocorrer quando os rins não respondem ao hormônio antidiurético. Ao longo do tempo, pode acarretar uma redução das respostas ao hormônio e a permanência da patologia. O tratamento é feito com medicamentos que diminuem a produção de urina e controlam a sede, como os diuréticos. Entenda como o diabetes age no organismo e confira maneiras de perceber o inimigo. O diabetes é uma doença que na maior parte do tempo não apresenta sintomas. Quando a glicose está descompensada e encontra-se acima de certo patamar, a pessoa pode sentir mal-estar, muita sede, urinar em excesso e ter um emagrecimento inexplicado. É preciso orientação e suporte dos pacientes para prevenir complicações agudas e reduzir riscos de mais prejuízos em longo prazo. Entenda como detectar este mal silencioso. Método ensina a controlar a Diabetes sem efeitos colaterais, confira! O que é Este Mal Silencioso A insulina é um hormônio que provoca uma alteração na membrana da célula, através da qual a glicose pode ser interiorizada e servir de fonte de energia para o corpo, como principal combustível utilizado no organismo, especialmente pelo cérebro. No diabetes, por algum motivo (ausência ou resistência à sua ação), a insulina não age adequadamente e, dessa forma, não permite a entrada da glicose provinda da alimentação dentro da célula. Como nosso organismo não foi programado para tal situação, esse aumento de glicose causa toxicidade em alguns órgãos. A resistência à insulina se dá por várias desordens no organismo, tais como obesidade abdominal e presença de gordura no fígado. Outra causa de diabetes é a falência pancreática, que pode ser provocada por exaustão do pâncreas após vários anos de diabetes tipo 2 (resistência à insulina) ou por ataque de auto anticorpos (como ocorre no diabetes tipo 1). Como Detectar a Diabetes e Evitar Complicações O exame mais comum é o de glicemia em jejum. Com resultado maior ou igual a 126mg/dL, se constatado duas vezes, confirma a presença da síndrome, que também pode ser verificada pelo teste oral de tolerância à glicose (com glicemia aos 120minutos maior ou igual a 200mg/dl) e pelo exame de hemoglobina glicada (maior ou igual a 6,5°/o por duas ou mais ocasiões). Órgãos Afetados pela Diabetes Além do pâncreas e do fígado, o diabetes pode comprometer outras partes do corpo como os olhos, rins, os nervos e as artérias, aumentando o risco de infarto do miocárdio e de acidente vascular cerebral. Níveis Glicêmicos Variáveis Quando os níveis de glicemia no sangue aumentam, acontece a hiperglicemia, que em longo prazo pode causar danos aos órgãos, pois a glicose em excesso produz radicais livres, favorecendo o envelhecimento prematuro e a morte de alguns tipos celulares. Quando existe a queda desses níveis, ocorre a hipoglicemia, que é mais preocupante. Seus sintomas são: palpitações, tremor, ansiedade, taquicardia, fome, sudorese, sensação de dormência em algumas partes do corpo, confusão mental, fadiga, convulsões e perda da consciência, podendo chegar ao coma. Além disso, a oscilação desses níveis de glicose também é grave e pode ser até pior para o organismo que uma taxa de glicemia leve a moderadamente aumentada. Sempre que há uma tendência à hipoglicemia, há um aumento do glucagon (hormônio hiperglicemiante). Há quem diga que o diabetes é provocado antes pelo excesso de glucagon, à falta de insulina. A adrenalina e o cortisol são hormônios relacionados ao estresse e provocam aumento da glicemia com o intuito de facilitar a fuga ou confronto em situações interpretadas pelo organismo. Propensão à Diabetes Os fatores de risco para a doença se manifestar são: sedentarismo; parentes de primeiro grau com diabetes; mulheres com recém-nascidos com peso maior que 4kg ou com diagnóstico de diabetes gestacional; hipertensos; quem tem triglicérides maior que 25Omg/dL; mulheres com ovários policísticos; hemoglobina glicada maior ou igual a 5,7% e intolerância à glicose ou glicemia de jejum alterada.
Outras condições clínicas associadas à resistência à insulina são obesidade grave, acantose nigricans e história de doença cardiovascular. Se você padece de Diabetes e gostaria de controlar a doença de forma natural e ainda ter uma alimentação deliciosa, precisa conhecer o E-book 200 Receitas para Diabéticos. |
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